terça-feira, 15 de novembro de 2011

Um cantinho... um violão!
Um cenário perfeito...


Que resultou nessa criação...

SOBRE OS RESGATES - Marla de Queiroz - Flores de Dentro
O que eu lia?
 Flores de Dentro


"Não aprendi a empinar pipas, mas a empilhar frases. E tive que me familiarizar com desmoronamentos. Por isso, procuro palavras regeneradas que façam algum traço de cor no céu. Eu não aprendi a desenhar fatos novos, mas a restaurar letras encontradas em entulhos e paisagens adoecidas pelo tempo. Às vezes, entre os destroços, eu descubro paradoxos como um mar de águas-vivas mortas. Às vezes, entre os escombros, eu recupero uma alegria virando pelo avesso a tristeza empoeirada. Um dia, eu reconstruí um poema apenas com os detritos de uma flor. E ressuscitei uma metáfora que estava dentro de uma frase irrecuperável...
Minha poesia nada mais é do que a tentativa de resgatar essas emoções soterradas."
MARLA DE QUEIROZ
 
Um encontro de Dorothys


Encontro marcado!
Surpresa no encontro dos pés...
Muita identificação!!!!
Eles já conversavam... ANIMADOS!
Miguel e Café

A charmosa Tequila filha de quem fez a encomenda:
eternizando uma tarde
A simpliCIDADE de um violeiro Sebastião
A feliz CIDADE de um menino pintor




Só sei criar aquilo que conta história...
As sacolas do Relicário Urbano têm trilha sonora, texto, ambientação, e tudo mais que me toca e que me faz entender que preciso retratar sentimento para continuar viva...
As sacolas de feira do tempo da vovó, com temperinho bem mineiro são encontradas no site:

  

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O PALHAÇO

‎"Benjamin você precisa dormir..." 
Agora eu compreendo a magia do circo, mais do que compreendi na infância...
O Circo Esperança de Selton Mello despertou em mim, despertou à mim.
Eu compreendi que às vezes temos vontade de fugir com o Circo, de fugir para o Circo, de sair dos círculos que nos propomos à fazer todos os dias, sem nos darmos conta que podemos traçar outros caminhos, que podemos nos
 nossos próprios círculos descortinar alegria. Pois a beleza, eu sempre soube, está na simplicidade, a poesia está no cotidiano, mas a felicidade... há... onde está a felicidade minha gente? Felicidade é uma coisa repentina, envolvente, que a gente só percebe que sente quando acaba de passar...
Assim como o Circo, a felicidade é mambembe, não pertence à ninguém... é coisa corriqueira e de cada um... o que te faz feliz, talvez não me faça, e passa...
Se sua vida anda meio sem graça e você acha que a felicidade anda distante, compre um ventilaDOR... ventile pra longe as tragédias e aprenda com essa trupe que aquilo que o olhar muitas vezes silencia, em algum momento faz todo contorno e todo sentido... que história linda, que domingo de bênçãos, conhecer São Filomeno, o protetor dos artistas por essa ótica tão singular.
Hoje eu não tenho sono, tenho fome... fome de ver mais uma vez essa história tão linda!
Se está procurando e não está encontrando a tal da alegria, se dê de presente um intervalo na vida, na frequência dos círculos e vá ao CIRCO!
Vá ao CIRCO no CINEMA! E se permita olhar essa história com a merecida sensibilidade que ela necessita para que seja ainda mais linda... veja como esses personagens se comportam e como eles aguardam o momento exato de entrar em cena e provocar no outro a necessidade de uma reavaliação, de uma reflexão, de uma mudança... nada escapa ao olhar nesse lindo filme, ali se tratou de muitas coisas que vivemos no cotidiano, mas eles sabem conduzir a história de uma forma que nada acontece fora do tempo...
Hoje Benjamin precisa dormir... mas ele me desperta!


O PALHAÇO... uma obra prima!